Quando falamos em desenvolver habilidades sociais e funcionais nessa fase da vida, precisamos ir além da instrução verbal.
Recursos como modelação, vídeo-modelação e role playing são ferramentas baseadas na Análise do Comportamento que funcionam muito bem, especialmente quando a pessoa já tem repertório básico e precisamos trabalhar a generalização.
É indispensável o terapeuta ocupacional trabalhando as Atividades de Vida Diária (AVDs) logo na infância, reforçando as atividades no período da adolescência, tendo maior facilidade quando falamos de vida adulta.
Como funciona?
Mostramos o comportamento esperado como lavar um prato, arrumar um ambiente, iniciar uma conversa e depois treinamos, passo a passo, com apoio, repetição e feedback imediato.
Esse processo, feito de forma estruturada, respeitando o tempo de resposta e o perfil sensorial da pessoa, traz ganhos reais na autonomia e no pertencimento social.
Não é sobre cobrar que “deveria saber”. É sobre oferecer os meios certos para que a aprendizagem aconteça.