A presença da arteterapia nas equipes multidisciplinares, como terapia de base, no tratamento das pessoas com transtorno do espectro autista, já é uma possibilidade com muito êxito.
É possível trazer vida e entusiasmo às pessoas autistas, acolhendo suas particularidades pessoais e especificidades sensoriais, comportamentais, sociais, afetivas, relacionais, cognitivas, motoras e de linguagem, verbal e não verbal.
A arteterapia trabalha com uma infinidade de estímulos sensoriais necessários para o desenvolvimento criativo, imaginativo e simbólico, oportunizando, assim, desenvolver com eficiência, as funções executivas, o processamento cognitivo e conativo, funções complexas do cérebro, nas aprendizagens globais para as pessoas autistas, em especial.
É na regulação emocional, na flexibilidade cognitiva e das rotinas, na quebra da rigidez comportamental, na adaptabilidade das tarefas, no controle à frustração, no desenvolvimento da autoestima, no crescimento psicoemocional, zelando pelo equilíbrio e bem estar da pessoa autista, que a arteterapia vem trazer para esse lugar de escuta sensível, uma prática terapêutica, que propicia autoaceitação e reconhecimento de suas peculiaridades, aprendendo a encontrar um caminhar seguro e confiante para ser feliz.