Até hoje, eu sou comumente associado ao Autistas Alvinegros, eu entendo isso. Foi feita uma linda história no movimento, fui um dos diretores mais longevos e as pessoas se identificaram comigo. Minha história permanece intacta e eu amo profundamente o Autistas Alvinegros, embora tenha deixado o movimento em 2025 por um motivo: não estava conseguindo conciliar nossas agendas. E me torturava ver que o Autistas Alvinegros precisava de ajuda e eu não conseguia oferecer.
A minha história com o movimento começou quando em uma conversa com a cofundadora, durante minhas férias no litoral paulista, entramos em um consenso sobre entrar para a diretoria. Posteriormente, passado ao presidente e fundador do Autistas Alvinegros, Rafael Lopes, do qual eu chamo carinhosamente de pai, entrei. E foi uma relação amistosa, de muito amor. Apesar de ter tido um problema com uma pessoa da qual considero irrelevante para minha vida, mas não guardo mágoas, permaneci no movimento e conquistamos muitas coisas juntos.
Foi uma das coisas mais lindas que aconteceu na minha vida. As pessoas sempre têm dúvidas sobre o time do coração do Wallace de Lira. Não há dúvida alguma sobre isso: meu time do coração é o Corinthians. Eu sou corinthiano roxo, doente e mais um louco do bando. O Corinthians é um dos grandes amores da minha vida. E o Autistas Alvinegros? É um dos grandes amores da minha vida também.
Apoiem o Autistas Alvinegros e tantos outros movimentos que lutam pela inclusão no futebol. O time que a gente torce em campo é um. Fora dele, somos todos do time da inclusão. Mais importante do que vermos estádios lotados, é vermos todas as pessoas na sociedade lotando estádios. Isso inclui autistas.
Vai, Corinthians!