Sou autista. E isso molda não só como eu vejo o mundo, mas também como eu escolho falar sobre ele. Crio conteúdo sobre autismo porque sei o quanto a falta de informação machuca — em qualquer lugar, em qualquer classe social.
Não é preciso viver na periferia ou em situação de vulnerabilidade para enxergar o descaso. Basta ser autista e perceber que o cuidado ainda é privilégio.
Enquanto muitos seguem invisíveis, eu escolho dar voz. Porque falar sobre autismo não é tendência — é urgência.