Dificuldades sociais no autismo não são sobre “falta de interesse” ou “timidez”.
São sobre um cérebro que percebe, interpreta e responde ao mundo de forma diferente — e que, por isso, enfrenta barreiras invisíveis todos os dias.
Muitas pessoas autistas têm dificuldade em entender regras sociais implícitas, manter contato visual, interpretar expressões faciais ou sustentar conversas informais. Isso não significa que não queiram se relacionar — significa que o esforço para se encaixar pode ser exaustivo, confuso e, muitas vezes, doloroso.
A exclusão social, o bullying e os julgamentos constantes não são causados pelo autismo em si, mas pela falta de compreensão e acolhimento.
O problema não está em ser autista. Está em viver em uma sociedade que exige adaptação sem oferecer escuta.
Sou autista e estudante de psicologia, e percebo todos os dias o quanto ainda precisamos quebrar estigmas e abrir espaço para outras formas de existir.
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