A intensidade nas pessoas autistas está ligada a como o cérebro delas processa informações e estímulos do ambiente. Elas frequentemente possuem uma sensibilidade aumentada a sons, cheiros, luzes, texturas e até emoções. Essa sensibilidade faz com que experiências cotidianas sejam vividas com uma carga muito maior, tornando-as mais intensas.
Essa intensidade pode ser emocional, sensorial ou até mesmo intelectual. Muitas pessoas autistas têm uma capacidade única de hiperfocar em interesses específicos, mergulhando profundamente em assuntos que as fascinam. Isso gera uma paixão e um entusiasmo que podem ser vistos como intensidade para quem está de fora. Da mesma forma, situações de estresse ou sobrecarga sensorial podem gerar reações mais intensas do que o esperado.
Cientificamente, essa intensidade está associada a diferenças na forma como o sistema nervoso responde aos estímulos. O sistema de regulação emocional também pode ser diferente, o que faz com que sentimentos sejam expressados de forma mais explosiva ou contida, dependendo de cada pessoa. Por isso, entender e acolher essas características é essencial para criar ambientes mais inclusivos e respeitosos para pessoas autistas.
Então, é importante ver essa intensidade não como um “exagero”, mas como uma forma legítima e autêntica de viver e se expressar no mundo. Afinal, quem nunca sentiu tudo de forma profunda em algum momento da vida, né?
Por isso, bora acolher e entender essas diferenças! Inclusão começa com empatia.