O que começou como uma simples visita a um abrigo de animais em Pittsburgh (EUA) acabou mudando completamente a vida de Kai, um menino de 4 anos diagnosticado com autismo não verbal nível 2.
Lutando para se expressar, demonstrar afeição e se conectar com o mundo ao seu redor, Kai encontrou em um gatinho cinza chamado Boo não apenas um companheiro, mas uma ponte para a comunicação e o afeto.
A decisão de adotar um animal de estimação surgiu por sugestão da terapeuta ocupacional de Kai, que trabalha com crianças dentro do espectro autista.
A profissional sugeriu a interação com um pet como forma de estimular a empatia e a comunicação.
Foi o primeiro passo de uma transformação que ninguém da família esperava que fosse tão profunda.
“Nosso terapeuta comportamental percebeu que o Kai tinha dificuldade em perceber os sentimentos dos outros, em demonstrar empatia”, contou Erin, mãe do menino. “Foi aí que surgiu a ideia de procurar um gatinho.”
No abrigo, a conexão aconteceu de maneira quase mágica. Kai, mesmo sem usar palavras, comunicou-se de forma silenciosa e poderosa com dois gatinhos, mas foi Boo quem tomou a iniciativa que mudaria tudo.
“Nós não escolhemos Boo”, relembra Erin. “Ele escolheu o Kai. Assim que o colocaram no chão, ele correu direto para o colo dele.”
Desde aquele primeiro contato, os dois se tornaram inseparáveis. Boo passou a acompanhar Kai em todos os cantos da casa, e a convivência diária gerou frutos surpreendentes.
Essa história me lembra muito o que se passa na minha vida. Eu sempre tive muita dificuldade em demonstrar afeto, sempre reprimi meus sentimentos e verbalizar eles sempre foi muito difícil. Mas se tem algo que eu sempre consegui fazer, foi demonstrar amor por animais. Como é o caso da minha Nala❤️.
