Atenção, pais: puberdade nos meninos com transtorno do espectro autista (TEA) exige atenção redobrada.
Nos casos de nível 1 de suporte, os desafios estão no filtro social, no senso de pertencimento e nos hormônios à flor da pele. Já nos níveis 2 e 3, com comprometimento cognitivo, a combinação entre testosterona em altos níveis e comportamento imaturo pode gerar impulsividade, agitação e busca incessante por prazer — muitas vezes relacionada à ansiedade intensa.
Essa fase precisa de manejo técnico, orientação clara e acompanhamento próximo. Neurologistas e psiquiatras infantis devem estar lado a lado da família para garantir o melhor desenvolvimento possível.
Fiquem atentos. Conversem com seus médicos. A puberdade no TEA é desafiadora, mas pode ser conduzida com respeito, cuidado e ciência.