Não, eu não estou falando sobre delírios. Estou delirando ao vivenciar tudo o que está acontecendo na minha vida. O “delirismo” está mais forte do que nunca, nascido no ativismo autista em 2022 e, enorme, cresce no ano de 2023, a propagação pragmática dos ideais da minha pessoa, está cada vez mais forte.
“Delirismo” foi o nome que dei aos meus devaneios e epifanias quanto ao que acredito ser pragmático para a comunidade do autismo, uma metáfora ao algoz que muitos tentaram me tornar, mas acabaram por gerar um efeito contrário, provém de Wallace “de Lira”. O Delirismo está forte, mesmo com tantas pessoas tentando ceifá-lo, não surtiu efeito, a corrente cresceu, as proporções estão sendo tomadas e os ideais estão pregados por todos os lugares.
O pragmatismo do qual tanto prezo, consiste em unir e conciliar autistas e famílias atípicas, a fim de construir um futuro próspero e possível para pessoas com autismo e seus familiares. Sabemos que é meramente impossível mudar os rumos sem encarar a realidade, a mesma é imutável. Sabemos também que não há como impor pautas, por mais necessárias que sejam. A liberdade que temos de falar não nos dá o direito de obrigar os demais a ouvirem. É necessário uma ampla corrente que possa pacificar os ânimos e unir todos aqueles que não estão desconexos à realidade do autismo no Brasil.
Minhas pesquisas encontram-se cada vez mais amplas e prósperas, tenho obtido resultados consistentes em minhas observações e consigo crer que iremos mudar o cenário, ao menos é a perspectiva que tenho em todo lugar que eu vou. E o povo que está comigo na página, adeptos ao “Delirismo”, são fiéis a ideais. Aguardemos os desdobramentos, mas posso garantir: o futuro do autismo é a propagação do autismo!