20/06 | 2 anos de Coletivamente

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A busca tardia pelo diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA) no Brasil é um dilema que afeta diretamente a vida de adolescentes e adultos autistas, além de suas famílias. 🤝 A invalidação desse diagnóstico pela classe médica brasileira amplifica os obstáculos enfrentados por essas pessoas, exigindo uma reflexão profunda sobre os impactos psicológicos dessa negação.

📘 Estudos destacam que a falta de sensibilização dos profissionais de saúde pode resultar em diagnósticos tardios, prejudicando intervenções precoces e impactando o desenvolvimento das habilidades sociais e comunicativas (Carvalho et al., 2018). A descrença no autismo por parte dos profissionais contribui para estigmas e preconceitos, limitando o acesso a recursos essenciais.

💔 Os efeitos psicológicos são palpáveis, gerando sentimentos de culpa, ansiedade e isolamento, acompanhados por baixa autoestima e dificuldades emocionais (Silva et al., 2020). A negação do diagnóstico não afeta apenas a pessoa autista, mas reverbera em suas famílias.

🌐 Para enfrentar esse cenário, é crucial uma sensibilização intensiva da classe médica, promovendo uma compreensão mais profunda do espectro autista. 🤲 Estratégias de capacitação constante são essenciais para melhorar a detecção precoce e oferecer o suporte adequado.

Aspectos psicológicos

✊ Em resumo, a busca tardia pelo diagnóstico e a invalidação pela classe médica impactam profundamente os aspectos psicológicos de indivíduos autistas e suas famílias. A conscientização e aprimoramento profissional são passos cruciais para uma abordagem mais inclusiva e compassiva na saúde.

Referências:
Carvalho, R. R., et al. (2018). Diagnóstico tardio do transtorno do espectro autista: revisão de literatura. Revista de Psicologia da IMED, 10(2), 62-71.
Silva, A. R., et al. (2020). Impacto psicológico do diagnóstico de autismo na família: revisão sistemática. Revista de Psicologia da IMED, 12(1), 184-197.

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