20/06 | 2 anos de Coletivamente

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Crédito: Pillar Pedreira/Agência Senado

Quando a zona de conforto é mais que necessária

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Muita gente acredita que as pessoas só conseguem superar as suas dificuldades quando abandonam a sua zona de conforto e se sujeitam a situações desconfortáveis. Mas, no caso do autista, ele só consegue superá-las quando tem o acesso garantido a uma porta aberta para a tal zona. Por isso que tantos de nós não desgrudamos de aparelhos com telas ou objetos de estimação, pois para nós eles servem como um portal para uma área onde nos sentimos plenamente seguros.

Rituais de iniciação

Ao contrário de alguns rituais de iniciação dos povos originários e de uma cena conhecida do filme “O Contador”, o excesso de estímulos sensoriais de forma intensa (como por exemplo no Temazcal) não é algo que aumenta a nossa resistência física e mental. De fato, isso pode até aumentar a chance de disparar um gatilho de crise.
Em vez de tratar esse nosso apego à zona de conforto como uma fraqueza ou um capricho individual, tratem-no como a nossa estratégia pessoal de desenvolvimento das habilidades psicomotoras.

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No vídeo abaixo, bem humorado, toco em pontos que comumente as pessoas confundem quando tratamos de autismo. Espero que gostem.

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