20/06 | 2 anos de Coletivamente

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Intestino, o segundo cérebro

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Apesar de ser verdade que o que comemos pode nos deixar felizes ou tristes, é possível moldar nossas emoções se fizermos escolhas mais saudáveis de dieta e de estilo de vida. Por exemplo, uma alimentação rica em gordura ruim está associada à proliferação de bactérias ruins, que prejudica a flora intestinal e, portanto, afeta o intestino delgado. Por sua vez, uma alimentação rica em fibras solúveis e insolúveis ajuda a nutrir as bactérias boas.

A solubilidade da fibra refere-se à sua capacidade de dissolver-se em água. Com base nisso, as fibras têm sido classificadas como: solúvel, insolúvel e fermentável. A fibra solúvel mistura-se com água no intestino, formando uma substância semelhante a um gel. Ela pode reduzir os picos de açúcar no sangue e tem vários benefícios para a saúde metabólica, evitando assim a Síndrome Metabólica.

Já a fibra insolúvel não se mistura com a água e passa através do sistema digestório intacta em sua maioria. Ela funciona principalmente como um agente de “volume” e pode ajudar a acelerar a passagem dos alimentos e dos resíduos através de seu intestino.

E ainda temos a fibra fermentável. Estima-se que 100 bilhões de bactérias vivas residem nos intestinos delgado e grosso. Estas bactérias são realmente cruciais para uma boa saúde. Elas desempenham várias funções relacionadas com a gestão de peso, controle de açúcar no sangue, a imunidade, a função do cérebro e saúde mental.

O que você provavelmente já sabe, é que a comida é capaz de ajudar a aumentar os níveis de serotonina no cérebro. Aquele sentimento de satisfação após comer um docinho é “culpa” dela.

Uma dica interessante para manter níveis altos de serotonina, sem ter que comer os famigerados docinhos, é aumentar o consumo de alimentos ricos em cálcio (gergelim, oleaginosas e tofu) e magnésio (leguminosas, abacate e semente de abóbora), eles estimulam a produção do triptofano que é o precursor da serotonina. Simples assim. Uma vida estressante, com excesso de consumo de remédios, falta de atividade física e má alimentação, prejudica a flora intestinal.

Nervo vago

Podemos também olhar a conexão intestino-cérebro por outro ângulo: uma pessoa que não come bem, tem prejuízo das funções mentais mais sofisticadas, como memória, atenção, concentração e humor. Enxaqueca, depressão, pânico, síndrome do colón irritável, comportamento agressivo, AUTISMO, distúrbio bipolar e doenças autoimunes estão cada vez mais frequentes, segundo as estatísticas. E tudo isso tem a ver com o que você come.

Sabia que até aquela sensação de borboletas no estômago também está ligada com essa conexão entre cérebro e intestino?

Os neurônios que estão no intestino se comunicam com o cérebro por meio do nervo vago, uma estrutura que passa pelo tórax e liga o sistema gastrointestinal à cabeça. É por isso que, diante de uma situação de ansiedade ou estresse, sentimos frio na barriga ou vontade de ir ao banheiro.

E aí, ainda duvida de que você é o que você come e o que você consegue digerir e absorver?

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