20/06 | 2 anos de Coletivamente

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A Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) pressiona a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) pela criação de diretrizes claras para o tratamento do autismo, visando a sua incorporação ao rol de procedimentos dos planos de saúde. Um estudo da Abramge revelou que os custos com terapias para o transtorno do espectro autista (TEA) representaram 9,13% do custo médico total das operadoras, ultrapassando os gastos com tratamentos oncológicos. A necessidade de tratamentos individualizados e multidisciplinares, que podem variar de R$ 3 mil a R$ 20 mil mensais, é um dos principais fatores para o alto custo. Clínicas especializadas argumentam que a comparação com os custos do tratamento do câncer é incompatível, dada a diferença na natureza dos tratamentos.

O tratamento do TEA enfrenta desafios como a falta de profissionais qualificados e a necessidade de tratamentos personalizados, que demandam uma abordagem multidisciplinar. A ANS, que já estabeleceu a cobertura ilimitada (leia no artigo de Franklin Façanha) para sessões com especialistas para tratamentos do TEA, ainda analisa as contribuições de uma audiência pública sobre o tema. A discussão inclui a importância de diretrizes que orientem sobre o tratamento adequado, considerando a complexidade e a variedade de necessidades individuais dos pacientes.

O diagnósticos de autismo vêm aumentando cada vez mais (veja os número de 2023 em SP, no artigo de Katia Apolinário), porém, ainda não há números oficiais a respeito da prevalência de autismo no país. Projeto que o Brasil possa ter aproximadamente seus milhões de autistas, se considerarmos as estatísticas dos EUA proporcionalmente à população brasileira — já que não há nenhuma evidência de haver grandes diferenças do número de prevalência estadunidense em relação ao resto do mundo.

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