Todo diagnóstico leva os pais e responsáveis a um mundo estranho, solitário e vazio. Existem muitas perguntas e poucas respostas. A culpa, por sua vez, vem tentando apresentar circunstâncias, mentirosas e quase chegando a convencê-los de que não há nada a se fazer. Deixando os pais aprisionados, no medo e remorso.
Todavia, o tempo vai passando, as crianças diagnosticadas não deveriam esperar para receber esse novo olhar e cuidado. Para que ocorram evoluções satisfatórias, o seio familiar precisa compreender e executar as informações passadas pelos profissionais envolvidos. Enxergar sua necessidade só será possível quando os cuidadores conseguirem retirar de si mesmo o peso da culpa, vencer as etapas do luto. O luto do filho idealizado, que mais se parece com a criança interior de cada responsável.
Abrir os olhos e compreender que apresentar o mundo ao filho requer andar ao lado, se dispondo sendo o ambiente que permite evoluções e mudanças. Comemorando cada etapa conquistada, respeitando seus limites e recomeçando a cada manhã.
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Muitas perguntas e poucas respostas
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