Muita gente fala que não pode ter remédio, pois autismo não é doença, mas a depressão e o TDAH, por exemplo, também não são doenças, são transtornos, e têm remédios disponíveis. Isso implica que poderia sim, haver remédios que atuassem sobre o núcleo do autismo. Porém, isso ainda não é uma realidade.
Não há remédios para tratar os sintomas centrais do autismo, como prejuízos na comunicação social e comportamentos repetitivos.
Medicações, como aripiprazol e risperidona, podem ser indicadas para sintomas secundários, como irritabilidade e agressividade.
Pessoas autistas também podem ter outras condições, como depressão, TDAH ou epilepsia. Nesses casos, o tratamento medicamentoso pode ajudar na qualidade de vida do indivíduo, amenizando as comorbidades.
A medicação não resolve tudo, mas pode criar condições favoráveis para que intervenções baseadas em evidências, como a ABA (Análise do Comportamento Aplicada), sejam mais eficazes.
O fato é que ainda sim, pode ser que em algum momento, a ciência faça avanços neste sentido, inclusive temos um importante pesquisador brasileiro, Alysson Muotri participará de uma uma missão espacial com a Nasa para estudar os impactos da gravidade no cérebro de autistas.