20/06 | 2 anos de Coletivamente

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Dificuldades no Rio de Janeiro

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Durante audiência pública realizada da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), esta semana, diversas mães de crianças neurodivergentes denunciaram as dificuldades que enfrentam para garantir atendimento adequado aos filhos nas redes públicas de saúde e educação do estado. Muitas relataram só conseguir acesso a serviços por meio de ações judiciais.

Entre os principais problemas citados estão a longa espera por atendimento médico especializado, a falta de profissionais de apoio nas escolas, a ausência de suporte psicológico e financeiro para as famílias e o desrespeito enfrentado no transporte público.

Segundo uma médica presente na audiência, cerca de mil crianças com transtorno do espectro autista (TEA) aguardam atendimento na fila do sistema de regulação do estado (Sisreg). Outras mil estão à espera por consultas relacionadas a diferentes questões neurológicas. A escassez de neuropediatras na rede pública, segundo ela, se deve à migração desses profissionais para o setor privado, motivada pela falta de valorização salarial.

Diante do cenário, a deputada Renata Souza (PSOL), que presidiu a comissão, informou que vai oficiar a Secretaria estadual de Saúde para obter dados sobre a estrutura atual e o número de profissionais qualificados disponíveis na rede. Ela também pretende apresentar um projeto de lei para garantir mais agilidade e qualidade no atendimento às pessoas neurodivergentes.

De acordo com o Censo Demográfico de 2022 do IBGE, o estado do Rio de Janeiro tem quase 215 mil pessoas diagnosticadas com TEA, o que representa 1,3% da população fluminense, segundo o Instituto Autismo Rio de Janeiro.

FONTE: https://oglobo.globo.com/blogs/ancelmo-gois/post/2025/06/maes-relatam-dificuldades-para-o-atendimento-a-criancas-neurodivergentes-em-escolas-e-hospitais.ghtml

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