A verdade é essa, mas quando o profissional inicia o plano com “coisas pra fazer”, sem entender o que a criança precisa alcançar, ele acaba virando técnico de execução e não terapeuta estratégico que enxerga as necessidades da criança.
O plano começa na ANÁLISE da função.
Exemplo
A criança não consegue se vestir sozinha.
Qual a cadeia de movimentos envolvida?
Existe inibição tônica? Déficit de coordenação bilateral?
A partir daí, você:
1. Define a função-alvo;
2. Mapeia as pré-condições necessárias;
3. Seleciona estímulos compatíveis com o nível atual;
4. Estrutura a progressão com base em aquisição, não idade.
O pai não quer o tônus muscular, ele quer a função. E é isso que a criança também precisa.
Atenção a esses detalhes. Vai direcionar melhor o seu planejamento. Falo muito sobre isso nos meus cursos.
