Quando iniciei com a Análise do Comportamento Aplicada (ABA), enfrentei duras críticas. Diziam que ABA adestrava, robotizava ou até traumatizava. Além de ser a ciência com as melhores evidências, escolhi a ABA porque é humana, ética e profundamente transformadora.
ABA é uma ciência aplicada, construída com base em evidências, com uma filosofia que respeita o ser humano em sua totalidade. Quando bem aplicada, com compromisso ético e técnico, ela promove autonomia, comunicação, bem-estar e qualidade de vida.
ABA é ciência com compaixão.
E compaixão aqui não é sentimentalismo vazio: é a ação concreta que reconhece a dignidade do outro e busca sua liberdade por meio da aprendizagem. Aplicar ABA com compaixão é ouvir, acolher, respeitar e intervir com responsabilidade.
Ser firme, claro e coerente também é uma forma de cuidado.
Para quem ainda acredita que ensinar limites ou construir repertórios funcionais é sinônimo de adestrar, o convite é simples: estude ABA de verdade. Com autores sérios, com instituições comprometidas e com quem tem os dois pés na prática clínica ética.
ABA não é sobre controlar.
É sobre ensinar.
É sobre libertar.
É sobre acreditar que todo ser humano é capaz de aprender.