20/06 | 2 anos de Coletivamente

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A frustração no autismo

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A frustração, de acordo com o dicionário Michaelis, é o ato ou efeito de frustrar(-se). No entanto, para que isso ocorra o “não” precisa ser dito. Observa-se que muitos pais, por não saberem lidar muito bem com o Transtorno do Espectro Autista, não sabem também o momento adequado de impor limites. Isto gera um estereótipo, visto que faz com que muitos associem a pessoa com autismo a alguém sem limites, sem educação, que age com birra para conseguir o que deseja. Claro que deve-se levar em consideração o nível de suporte do autismo e, sobretudo, a compreensão que a criança possui da realidade e sobre as instruções que lhe são passadas.

Por esse motivo, é muito importante que a criança esteja em tratamento e que os pais recebam a orientação de profissionais qualificados na área, para que os limites sejam estabelecidos de modo claro e eficaz para a criança com autismo. Afinal, existem formas de comunicação alternativa e diversas maneiras de se fazer isto.

A frustração faz parte da realidade, por isso é muito importante que isso seja explicado e trabalhado com qualquer pessoa. O objetivo não é causar sofrimento à criança, ou de modo nenhum desrespeitar a criança e suas individualidades. Perceba que a grande questão é não subestimar e rotular a criança com autismo. Há uma linha tênue entre subestimar e vitimizar a criança e não respeitar suas particularidades.

É possível perceber que muitos pais, por medo de prejudicar a criança, falam “sim” para tudo. Mas, cuidado, isto também pode ser prejudicial para o desenvolvimento da criança, sobretudo por atrapalhar a aprendizagem de novos comportamentos para que a mesma se desenvolva.

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No vídeo abaixo, bem humorado, toco em pontos que comumente as pessoas confundem quando tratamos de autismo. Espero que gostem.

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