Hoje o meu objetivo é abordar o preconceito que ainda existe na sociedade pós-moderna, o da inclusão, da aceitação de crianças e pessoas autistas e outros transtornos do neurodesenvolvimento ou deficiência.
Vocês podem se perguntar como isso pode ocorrer, visto que tanto se fala sobre inclusão? No entanto, é possível perceber também tantos noticiários de atrocidades, relatando maus tratos com crianças autistas, e por que? Falta de informação? Falta de conhecimento? Discriminação?
Penso que é de tudo um pouco. Quando o profissional é capacitado e tem conhecimento e informação, não tem a coragem e a justificativa para emitir tais atrocidades. Porém, há também profissionais que se dizem ter qualificação e, mesmo assim, praticam atos desumanos. Nesse caso, acredito que estejam trabalhando por motivos errôneos, que não sejam plausíveis de transformar vidas e contribuir para o desenvolvimento e que possuem preconceito com relação às pessoas autistas.
Opinião sem conhecimento
Com isso, trago a reflexão sobre autismo e preconceito. Enquanto houver preconceito, haverá maus tratos. O filósofo Voltáire afirma que “Preconceito é opinião sem conhecimento”. Então, indago a vocês, o que fazer para que essa falta de conhecimento e o preconceito deixem de existir, ou, pelo menos, possam diminuir? A reposta parece ser tão óbvia, mas não parece suficiente. Como levar mais informação? Com certeza, essa plataforma é uma das maneiras disso acontecer. Então, como podemos agir de modo mais efetivo? Essa é a minha reflexão de hoje para construirmos um olhar efetivo a respeito da inclusão.