20/06 | 2 anos de Coletivamente

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A minha escola é lugar de afeto, de escuta, de respeito, de enxergar o indivíduo, de ordem, de estrutura e diversão… Onde o conhecimento não se traduz em notas, e sim em uma conquista prazerosa. Talvez por isso tenha encontrado meu lugar na educação para pessoas autistas.

Minha missão então se voltou totalmente a facilitar suas vidas nesses espaços, a formar aqueles que os ensinam, a propor materiais pedagógicos como ferramentas que lhes deem acesso mais facilitado. Também é minha missão, através de cursos e palestras, colocar aquela “pulguinha” atrás da orelha daqueles que dirigem as escolas, para que repensem seus papéis.
Amo, sinceramente, minhas alunas e meus alunos, lembro-me da maioria dos rostos que já passaram por minhas aulas. Tenho contato próximo com muitos deles, e não me canso de dizer que os amo. Minhas alunas e alunos são também professores, são mediadores, terapeutas, dirigentes, pais, leitores…

É através deles que consigo chegar aos autistas, mudar suas perspectivas de vida e inclusão escolar. Sem falsa modéstia até porque “apanho” bastante da vida por ser muito franca, não me lembro de uma aula ou palestra dada sobre autismo que não tenha havido uma pessoa ao menos que falasse: ”Professora, você me fez repensar; ou me abriu os olhos para outras realidades; ou me deu ferramentas para atuar”.

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No vídeo abaixo, bem humorado, toco em pontos que comumente as pessoas confundem quando tratamos de autismo. Espero que gostem.

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