20/06 | 2 anos de Coletivamente

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 É janeiro outra vez e tem uma pergunta que é inevitável: como está a sua saúde mental? Você já parou pra pensar o que ter saúde mental significa? Quais danos a falta dela ocasiona a curto e longo prazo? Que impacto isso traz, não só para você, mas para quem está perto, ou mesmo longe? O que fazer para ficar bem diante de tantos questionamentos?

Primeiro, vamos definir o que é saúde mental. Ela está relacionada à forma como a pessoa reage às exigências da vida e ao modo como harmoniza seus desejos, suas capacidades, suas ambições, suas ideias e suas emoções. Ter saúde mental é estar bem consigo mesmo e com os outros.

A maioria das pessoas pensa que cuidar da saúde mental é fazer terapia e uso de medicamentos. Mas será que basta apenas isso? Não basta. Fazer terapia, fazer uso de inibidores seletivos de recaptação de serotonina, antidepressivos, ansiolíticos e antipsicóticos não são suficientes quando a iniciativa de melhorar não parte da própria pessoa.

É necessário entender a origem da dor, a razão do problema para poder sanar em definitivo tudo aquilo que impulsiona à desistência e às tentativas de su!c!dio. Nenhum ser humano, ao longo de sua vida, pode dizer que está isento de passar por  sofrimentos psíquicos. 

E é importante saber que ter saúde mental não é não sofrer de doenças mentais. Podemos obter esse entendimento de maneiras diversas, mas falar sobre ele, ser capaz de colocar para fora, é ferramenta fundamental. Quando alguém deseja, provoca e/ou infelizmente morre por não ter tido força suficiente para lutar, não pode e nem deve ser rotulada por su!c!đa. 

Antes de qualquer julgamento, essa pessoa é o amor da vida de alguém, a mãe, a irmã, a filha, a amiga de alguém. Calar, interiorizar… Apenas te faz estacionar a causa, não cura. E, em muitos casos, pode-se fomentar aquilo que ficou guardado, e transbordar em outro momento. Quem não conhece a história anterior pode dizer: surtou do nada. Mas, nunca é do nada, NUNCA!

Então, ao primeiro sinal de depressão, procure ficar perto, cuide verdadeiramente, acolha, ouça e, principalmente, ame. Ame muito. A ansiedade, a depressão, as manias, a negação, entre outras, são formas de demonstrar que algo não vai bem. Não ignore sinais. Busque ajuda. 

E, sobretudo, não seja aquela pessoa que julga alguém em crise, dificuldades e em estado de transtornos psíquicos. Faça a diferença na vida de alguém. Ao conhecer alguma pessoa com dificuldades, esteja perto. Não espere tragédias acontecerem para que soluções sejam tomadas.

Outro fator a pensar e buscar soluções é quanto ao suporte aos cuidadores e familiares. O tratamento deveria acontecer em rede, com cada um recebendo a atenção e cuidados que merecem, para não haver sobrecargas. Não é de hoje que ações de atendimento parental são pauta de discussão para as famílias de pessoas com deficiências, síndromes  e transtornos.

Não é só apropriar-se de frases de impacto como “Quem cuida merece ser cuidado!” que vai fazer sanar as discrepâncias e dores dessas pessoas, famílias. Precisamos urgentemente de políticas públicas efetivas. O acompanhamento médico e psicológico também para os familiares que atuam diretamente como cuidadores deveria ser prioridade absoluta. Isso poderia acontecer através da Estratégia Saúde da Família (ESF), que deve atuar diretamente através das visitas domiciliares, como propõe o programa.

FONTES: https://www.saude.pr.gov.br e https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/saps/estrategia-saude-da-familia

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