20/06 | 2 anos de Coletivamente

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Quando a criança autista percebe que você está ali para dar comandos ou esperar alguma coisa dela, geralmente ela resiste. Alguns modelos tradicionais de aprendizado ainda são usados com autistas e acaba demorando muito para fazer efeito.

Antes da criança querer participar, ela quer estar perto de você. Primeiro ela quer te conhecer. Ainda sem olhar nos olhos, ela já está te enquadrando no radar sensorial dela: seu cheiro, sua voz, seu jeito. Sem pressão, ela chega cada vez mais perto.

No modelo terapêutico tradicional, o terapeuta quer ensinar a criança (o que foi previamente estipulado) que ela precisa aprender. Estratégias de recompensa é muito tempo para ter resposta é bem frequente. Muitas vezes, a criança vai fazer o que é pedido pelo reforçador como objetivo. Como seria bom se nem sempre fosse preciso reforçador e se ela aprendesse mesmo, sem condicionamento?

Dica valiosa

Uma dica que não falha é quando você engaja com a criança para aprender sobre ela, o que ela gosta, o que ela faz de interessante e você ainda não notou. Isso pode ser feito em qualquer lugar.

Quando a criança sente que você quer fazer o que ela faz, ela começa a querer você por perto. Um dia, ela vai estar fazendo o que você pede, e vai gostar, sem reforçador. A troca é uma parte mágica de qualquer terapia. Eles aprendem organicamente, sem esperar a recompensa e talvez não entender direito o que está fazendo.

Já pensou nisso? Já tentou isso?


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No vídeo abaixo, bem humorado, toco em pontos que comumente as pessoas confundem quando tratamos de autismo. Espero que gostem.

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