A sociedade ocidental está doente já faz tempo. Alguns se importam, mas não a ponto de se empenharem na mudança pela volta de valores que são o pilar da humanização.
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Não se trata de religião ou moralidade, mas do cultivo de habilidades socioemocionais que ajudem a formar a sociedade que todos parecem querer.
A quantidade de denúncias de intolerância às minorias (todas), na mídia, é proporcional ao aumento do preconceito e falta de empatia da população mundial, onde habilidades típicas do presente século – uso de telas, internet sem controle parental, falta de comunicação na família, educação precária – se sobrepuseram ao contato pessoal, interação social, educação e cultura geral.
Parece que crianças são ensinadas a serem espertas (leia-se: maliciosas, rápidas, estimuladas para o sucesso material a qualquer preço) antes de serem instruídas a serem, simplesmente, boas pessoas – empáticas, respeitosas, solidárias.
Não dá para exigir da sociedade o que ela não investe em seus cidadãos:
📌Estimular e premiar boas ações -comportamento social, inclusivo – não é luxo.
📌Combater o ócio na infância e adolescência oferecendo oportunidades esportivas, culturais e de estímulo ao voluntariado.
📌Motivar seus filhos a lerem livros ao invés de somente usarem telas.
📌 Ensinar compaixão.
📌Estipular consequências para uma conduta anti-social como o bullying, ou violência.
Tem muita coisa que pais podem fazer pelos filhos. Somos os melhores influenciadores até a adolescência. Podemos fazer muito na base (infância) porque, se for sólida, permanece a vida toda.
Pelo retorno de valores que estão sumindo na era digital, rápida, impaciente, individualista, egocêntrica, mas tão necessários que qualquer pessoa nota a sua falta quando se depara com a corrupção, violência e bullying. Não deveríamos nos afastar daquilo que, obviamente, todos queremos.