No dia do autismo, muitos autistas, inclusive o Edinho, falaram sobre seus talentos com orgulho de serem autistas. Sei que para chegar nesse nível de aceitação, alguma coisa tem que acontecer antes: receber o suporte adequado.
Meu filho é minoria dentro da minoria. Ele recebeu o suporte que precisava em todos os momentos da sua vida. Isso é o mínimo que todos os autistas merecem, ou melhor, têm direito por lei. Mas as leis nem sempre são cumpridas, ou necessitam de ajustes.
Nesse mês de abril vamos falar muito sobre o que falta aos autistas do Brasil para encontrarem suporte de acordo com suas necessidades individuais.
Começo pelos PLANOS DE SAÚDE.
A injustiça, a vergonha, a maldade que fazem com as famílias de autistas, mesmo quando elas já suaram para ganhar uma liminar, é indescritível. Em qualquer país desenvolvido, seria um escândalo que ganharia proporção nacional; no Brasil, só as famílias sentem a dor de verem seus filhos regredirem no comportamento e desenvolvimento, na comunicação, na socialização, por falta de terapias.
O SUS – Sistema Único de Saúde – precisa melhorar, sem dúvida, mas os planos de saúde precisam mesmo é de tomar vergonha na cara. Um setor bilionário que cada vez mais enriquece às custas da saúde dos compradores enganados não dá para aceitar.
Todos os dias (todos) eu recebo pedidos de mães, pais e dos próprios autistas que não recebem o tratamento que precisam.
Quais os planos?… Ninguém melhor que vocês para deixarem, nos comentários do Instagram, o @ do plano de saúde que:
📌Negou a terapia apesar do laudo médico
📌Descreditou a clínica sem aviso prévio e com substituto que interrompeu o bom atendimento que era feito, muitas vezes ocasionando a regressão da criança autista.
📌Desfez o plano sem mais. Dispensou a família com uma justificativa indigna, quando na verdade não queria manter um autista na lista de assegurados.
📌Não retorna telefonemas nem e-mails das famílias prejudicadas.