Para o diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA), o critério A (que diz respeito a prejuízos sociais) e o critério B (padrões restritos e repetitivos de comportamentos, interesses e atividades) devem ser preenchidos. O critério B pode estar presente em outras condições, portanto, para o diagnóstico de autismo, o critério A será determinante.
Nem sempre os desafios sociais enfrentados por uma pessoa autista são “aparentes” para quem observa de fora, mas essencialmente impactam o dia a dia do indivíduo.
Esses desafios podem incluir, por exemplo, a necessidade de se preparar mentalmente para situações sociais aparentemente simples, como encontrar conhecidos ou participar de um evento familiar. Também podem surgir dificuldades em compreender dinâmicas de grupo, como perceber quando é sua vez de falar ou interpretar sutilezas, como ironias ou brincadeiras. Outro exemplo é o esforço para lidar com ambientes sociais imprevisíveis, o que pode gerar ansiedade ou até a necessidade de evitar interações para minimizar o desconforto.
Embora possam parecer “invisíveis” para quem está de fora, esses desafios têm um impacto profundo e único na vida de cada indivíduo.
Vale lembrar: a importância de um desafio não está em sua visibilidade, mas no quanto ele afeta a vida de quem o enfrenta.
Compreender o TEA exige empatia e respeito à singularidade de cada trajetória.