Nenhuma mulher se torna mãe “sabendo exatamente o caminho”. Todo maternar é único. E, quando falamos de mães atípicas, é certo: nenhuma se preparou para ter um filho no espectro autista.
O diagnóstico traz desafios, dúvidas, angústias. Exige revisitar planos, aprender novas linguagens, enfrentar o desconhecido.
Mas elas escolhem aprender — com os olhos atentos, o coração disponível e uma coragem que se revela nos detalhes do cotidiano.
Aprendem a observar com delicadeza, a comemorar cada pequena conquista. Guiam enquanto aprendem.
E, mesmo quando tudo é incerteza, seguem — porque amar, no contexto do desconhecido, é a forma mais autêntica de coragem.