20/06 | 2 anos de Coletivamente

Compartilhe

Compartilhe

Mesmo sendo utilizado em avaliações motoras, esse teste, o GMFM (Medida da Função Motora Grossa), não se aplica às dificuldades motoras no autismo por várias razões:

a) Falta de sensibilidade: não é sensível o suficiente para identificar diferenças no desenvolvimento motor de crianças com TEA, que apresentam muitas vezes padrões de movimento atípicos e variados.

b) Limitações na avaliação de habilidades sociais e comportamentais: o GMFM foca em habilidades motoras grossas, deixando de fora aspectos importantes do comportamento social e emocional, importantes no TEA.

c) Complexidade das habilidades motoras: essas habilidades em crianças com TEA são complexas e envolvem, além da coordenação motora, fatores cognitivos, sensoriais e emocionais. Esse teste não captura esses pontos.

d) Falta de personalização: é um teste padronizado que não leva em consideração as necessidades individuais de cada criança com TEA que precisa de uma avaliação e intervenção personalizada.

Utilizando esse tipo de teste, no final, você terá um relatório que não demonstra a real situação do seu paciente e não será capaz de realizar um plano de intervenção eficiente.

Para avaliar pacientes com TEA, você precisa utilizar testes como TGMD, Bot2 e MABC, que são validados e aplicados em autistas.

Veja também...

Acaba de ser divulgada pelo governo dos Estados Unidos a nova pesquisa do CDC Foundation (Center of Disease Control), que mostra um …

Quando a terapia interdisciplinar ganha as ruas, com o parque e o céu azul como ambiente terapêutico, os sorrisos de nossos pacientes …

O transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) é um tipo de transtorno neurobiológico genético que geralmente aparece na infância. Os …

plugins premium WordPress