20/06 | 2 anos de Coletivamente

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Atenção compartilhada

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Alguma coisa começou a fazer sentido e mudar para melhor depois que eu descobri o Son-Rise (terapia americana baseada na atenção compartilhada) e a intervenção integrativa. Essa combinação nos empurrou adiante. Eu tinha dito, ontem, que Edinho tinha muitas cólicas intestinais. Ele também pouco dormia. Eu queria que as dores passassem e que ele pudesse dormir. Eu não achava que o autismo seria curado, mas desconfiava que se ele melhorasse desse desconforto, iria se sentir melhor e participar nas terapias comportamentais.

Assim fizemos. Eu queria saber cada passo, perguntava tudo para o médico, para que servia, o que faria por ele. Fiz as dietas livres de glúten, lactose e açúcar, suplementação, biomedicina, e vi Edinho deixar a agitação e os choros. Meu menino voltou a sorrir. Curou o autismo? Claro que não. Fez ele se sentir bem e ter vontade de aprender? Com certeza. Você quer trabalhar ou estudar quando tem dor de cabeça, dor de barriga? Pois é, por que sua criança teria que ficar 3 horas na terapia quando seu sente tão mal por dentro?

Descobri como seu corpinho havia sido machucado pelos eczemas, alergias e dores internas. Aos 11 anos a flora intestinal do Edinho estava equilibrada, ele se alimentava bem, o eczema havia sumido, nunca mais uma dor de barriga e as crises com chutes e empurrões eram passado.

Se você opta pelo caminho integrativo, não descarte o comportamental e vice versa. Use a sua intuição e bom senso – leia tudo sobre o que você está fazendo. Não creia cegamente em ninguém. Autismo é um pacote individual onde o que serve para um, pode não servir para o outro. Não faça nada que possa ser prejudicial só porque o terapeuta afirma que vai “curar” o autismo. Autismo, de verdade, não tem cura, mas tem tratamento. Você é o regente da vida do seu filho até que ele consiga rege-la por si mesmo. Faça esse trabalho com responsabilidade.

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