O bilionário Bill Gates, cofundador da Microsoft e filantropo, disse num ensaio publicado pelo The Wall Street Journal que, pelo que se conhece hoje, ele teria provavelmente sido diagnosticado no espectro do autismo em sua adolescência.
Ao compartilhar reflexões pessoais, ele descreveu como, durante sua adolescência, apresentava comportamentos que hoje são associados à neurodivergência, como obsessão por projetos específicos, dificuldades em perceber pistas sociais e momentos de inadequação social sem perceber o impacto nos outros.
“Eu era meio monomaníaco em relação a algumas coisas e não sabia bem como me conectar com as outras pessoas. Hoje, acho que me colocariam em algum tipo de espectro”, disse Gates.
Gates destacou o papel fundamental de seus pais, Bill e Mary Gates, em oferecer o equilíbrio certo de apoio e pressão para que ele se desenvolvesse. “Eles me deram espaço para crescer emocionalmente e criaram oportunidades para eu desenvolver minhas habilidades sociais. Em vez de me permitir me voltar para dentro, eles me empurraram para o mundo”, revelou.