A possibilidade de brincar com bonecas diferentes, que representam a diversidade, favorece atitudes mais inclusivas e a aceitação das diferenças, e também é uma forma divertida de se identificar com o mundo. Essa é a ideia de uma engenheira paraense ao criar uma linha de amigurumi inclusivas que representam crianças com autismo.
Criadora das bonecas, Carolina Prado contou que tudo começou na clínica onde sua filha faz terapia, por ser portadora de uma síndrome rara. E que, ao conversar com uma outra mãe na unidade de saúde, surgiu a ideia da confecção das bonecas inclusivas que representasse as crianças autistas.
“A mãe estava falando que queria uma bonequinha que representasse a filha que tem autismo e eu pensei em fazer a boneca com uma roupa e laços nas cores do autismo. Além disso, a filha dessa mãe que estava na clínica usa muitos lacinhos no cabelo com o símbolo do autismo. Então eu pensei em fazer dessa forma”, disse.
Apaixonada por bonecas, Carolina começou a fabricação dos brinquedos há nove anos, por hobby. Mas, de uns tempos para cá, o brinquedo artesanal vem fazendo o maior sucesso em vendas nas redes sociais. Além disso, ela também faz outros brinquedos de crochê, como: roupinhas, bonecas negras, animais, vasos de flores, guardanapos, toalha de mesa, entre outros.
“Eu já trabalho com amigurumi desde 2014. Comecei a fazer esses bonecos de crochê. Sempre fiz roupinha, roupas para a minha filha, para bonecas”, disse.
Para Carol, o brinquedo é peça fundamental para a conscientização sobre o autismo e na disseminação da mensagem de amor e aceitação para as crianças portadora desse condição.
“O autismo não é uma barreira, é apenas outra cor no espectro da vida. Vamos espalhar a conscientização e a aceitação, garantindo que todas as crianças se sintam amadas, incluídas e compreendidas”, finalizou Carolina Prado.