Quando o filho é autista a primeira coisa que some é a nossa tranquilidade. A paz de simplesmente educar, dá lugar a um monte de medos pelo futuro deles. Já não o vemos brincar como qualquer outra criança, mas buscando o que está “errado” seguido de uma fase longa de intervenções das quais a gente nunca tinha ouvido falar antes do autismo. Só que, apesar de todos os esforços que virão, a gente nunca sabe onde vão chegar. Eu não sabia, e senti muita falta de alguém que me desse esperança além do consolo.
TER ESPERANÇA, JUNTO, É MAIS FORTE DO QUE TER ESPERANÇA, SOZINHA
Dar CONSOLO é dizer: “Deus é Pai, Ele vai te dar força”… “Todo mundo sofre por alguma coisa… “ “… Pelo menos você também tem 2 crianças saudáveis para agradecer a Deus”.
Dar ESPERANÇA é dizer: “Leia tudo sobre autismo, vai ter alguma intervenção que vai te ajudar muito!”
“O tempo vai passar de qualquer jeito, não desiste!”
“Demora, sim, mas não se acomoda! Segue tentando!”
“Ele pode aprender! A gente tem é que buscar o jeito certo. “
Otimismo
A gente precisa de esperança e otimismo porque o realismo em demasia empurra a gente para o fundo do poço.
Se eu fosse me segurar “na real” o tempo todo, com certeza teria desistido de tanta coisa que foi superada com insistência, consistência e do AMADURECIMENTO do meu filho.
Pois é, autistas crescem e amadurecem. O Transtorno do Neurodesenvolvimento sem estimulação pode dar em estagnação ou regressão de comportamento. O acompanhamento multidisciplinar- sem data para terminar – pode transformar o que é “transtorno” em “Diferenciação” do Neurodesenvolvimento “.
O Caminho é longo, mas ninguém pode afirmar que a gente não vá chegar ao destino, e que esse caminho tenha que ser infeliz.
Se você tem 10 pessoas realistas demais à sua volta, se cerque de pelo menos UMA que vai sonhar com você, que vai compartilhar da sua esperança ❤️