Para tudo na vida precisamos de metas, inclusive para ser um bom profissional. Com seu paciente não será diferente, mas para isso você precisa entender o que ele consegue fazer, como faz e em que ele pode ser melhorado. E nada melhor do que uma boa avaliação para dar todas essas informações e direcionar a sua intervenção.
Sem o estabelecimento de metas, a sua intervenção não terá sentido e você estará realizando sempre os mesmos exercícios e oferecendo os mesmos estímulos.
Para escapar dessa mesmice, há alguns passos a serem dados, como enumero abaixo.
Faça uma avaliação completa
Antes de definir as metas, avalie seu paciente e busque entender as necessidades e habilidades que precisam de mais atenção. Isso inclui avaliar sua função motora, interesses, linguagem, habilidades sociais, etc.
Defina objetivos específicos
Com base na sua avaliação, defina metas específicas que sejam quantitativos e qualitativos. Por exemplo, se seu paciente tem dificuldade com habilidades motoras finas, uma meta pode ser melhorar a destreza manual para realizar tarefas do dia a dia.
Desenvolva seu plano de intervenção
Seu plano de intervenção pode e deve incluir abordagens baseadas em evidências e incluir a equipe multidisciplinar.
Ou seja, se é preciso ter metas para trabalhar na párea motora do TEA, você precisa de uma base e ela vem da sua avaliação. Comece a desenvolver melhor um processo avaliativo se quiser alcançar resultados com seus pacientes.