20/06 | 2 anos de Coletivamente

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Lei para gerar emprego

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, na quinta-feira passada, uma nova legislação que visa a ampliar as oportunidades de emprego para pessoas com transtorno do espectro autista (TEA). A Lei 14.992, de 2024, busca integrar as bases de dados de emprego com o cadastro de indivíduos diagnosticados com TEA, além de promover ações de sensibilização para melhorar a inclusão dessas pessoas no mercado de trabalho.

A iniciativa foi originada do projeto de lei (PL) 5.813/2023, aprovado pela Câmara dos Deputados, e contou com o apoio do senador Weverton (PDT-MA), que relatou o projeto na Comissão de Direitos Humanos e no Plenário do Senado. A lei foi publicada no Diário Oficial da União na sexta-feira e já está em vigor.

Uma das principais características da nova lei é a integração do Sistema Nacional de Cadastro da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (SisTEA) com o Sistema Nacional de Emprego (Sine). Essa conexão visa criar um canal eficiente para intermediar a contratação de pessoas com TEA, possibilitando que empregadores tenham acesso a um banco de dados seguro e atualizado, facilitando assim a oferta de vagas a esse grupo.

O SisTEA, gerido pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, foi criado para padronizar a identificação de pessoas com TEA e facilitar a emissão da Carteira de Identificação da Pessoa com TEA (Ciptea). Já o Sine, gerido pelo Ministério do Trabalho, dispõe de um cadastro de trabalhadores com deficiência, mas necessita de ajustes para incluir especificações sobre o TEA.

A Lei 14.992, de 2024, não se limita apenas à integração de sistemas; ela também enfatiza a necessidade de conscientização e sensibilização de empregadores sobre a inclusão de pessoas com autismo no ambiente corporativo. As ações incluem a organização de feiras de emprego e a implementação de normas de acessibilidade definidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

O desafio maior ainda reside na conscientização social e no rompimento de preconceitos associados ao transtorno. Implementar a inclusão plena no mercado de trabalho envolve não só criar vagas, mas também preparar o ambiente e as equipes para receber as pessoas com TEA de forma que elas possam desenvolver todo seu potencial.

FONTE: https://www.terra.com.br/noticias/lei-integra-bases-de-dados-para-inserir-pessoas-com-autismo-no-mercado-de-trabalho,cf2712e8cb937854a09637e0072963763amxp4ja.html

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No vídeo abaixo, bem humorado, toco em pontos que comumente as pessoas confundem quando tratamos de autismo. Espero que gostem.

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