A diminuição de comportamentos autolesivos requer cuidado, técnica e muita análise.
Antes de qualquer intervenção, o analista do comportamento precisa realizar passos fundamentais que garantem uma atuação segura e eficaz:
1. Avaliação funcional: entender qual a função do comportamento — é para evitar algo? Buscar atenção? Obter um item?
2. Identificação dos antecedentes e das consequências: o que acontece antes e depois do comportamento? Isso ajuda a entender o padrão.
3. Construção de um plano de intervenção individualizado: aqui são incluídas estratégias de ensino de comportamentos alternativos, manejo dos antecedentes e reforçamento adequado.
4. Monitoramento constante: coleta de dados e ajustes na intervenção sempre que necessário.
5. Apoio à família e à equipe escolar: alinhar estratégias entre todos que convivem com a criança é essencial para consistência.
Cada passo é feito com responsabilidade e respaldo científico, pois mais do que eliminar um comportamento, o objetivo é ensinar a criança a se comunicar de forma funcional e segura.
Lembre-se: intervenções em ABA sempre priorizam o bem-estar e o desenvolvimento global da criança.
