20/06 | 2 anos de Coletivamente

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Repensando comportamentos

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Você já parou para pensar que muitos comportamentos são ensinados devido à cultura e à tradição de cada país, e que muitas vezes são regras sociais que nem fazem tanto sentido quanto parecem? A seguir, serão listados cinco comportamentos que foram naturalizados de acordo com a cultura brasileira e que muitas vezes podem parecer sem sentido para uma pessoa com autismo.

Perguntas após uma reposta: As pessoas tendem a perguntar: “por que?” para uma resposta como “eu não quero” ou “eu não vou”. Essas perguntas são constrangedoras e sem necessidade de serem respondidas.

Necessidade de contato físico, principalmente nos cumprimentos sociais: O brasileiro tende a cumprimentar o outro com apertos de mãos, abraços e beijos, porém isso pode ser extremamente desconfortável para um autista. Vamos naturalizar os cumprimentos somente com as palavras?

Necessidade de sorriso constante: Nem sempre as pessoas estão bem e felizes para estarem sorrindo, mas a sociedade criou uma ilusão de que devemos sempre estar bem conosco mesmo, e esquece que os sentimentos devem ser sentidos e respeitados, e tudo bem sentir outros sentimentos além da felicidade.

Necessidade de ser gentil a todo custo: Desde pequeno somos ensinados a sermos gentis e educados, porém, devemos fazer isso a todo custo? Lembre-se que autistas são mais vulneráveis a abusos devido à dificuldade na percepção social, por isso é importante ensinar também a autodefesa e não somente a educação e a gentileza.

Dedução: As pessoas tendem a querer deduzir comportamentos e situações, porém, muitas vezes isso gera confusão nas relações sociais. Lembre-se que a conversa clara e direta sempre será melhor para a compreensão de um autista, evite dedução de ambas as partes.

Para saber mais sobre autismo, comportamento e relações sociais acompanhe os meus próximos artigos.

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No vídeo abaixo, bem humorado, toco em pontos que comumente as pessoas confundem quando tratamos de autismo. Espero que gostem.

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