20/06 | 2 anos de Coletivamente

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A dica de hoje é para você respeitar sua vontade. Isso mesmo, você que vive fazendo o que outros pedem por receio de dizer “não”, e perder oportunidades futuras. Você nunca perde quando ouve sua voz interior. Quando houver dúvida, pense um pouco mais porque o “sim” é claro demais.

Experiências negativas na infância e adolescência podem formar uma personalidade sempre disposta a aceitar qualquer coisa e cooperar na expectativa de ser aceita em um espaço que, de perto, não é o melhor para ela. Entre eles, alguns autistas que cresceram ouvindo que devem ter seus amiguinhos como “exemplo”. Exemplo de quê? Sejamos específicos para que não haja generalização e o autista perca um de seus dons mais preciosos: sua autenticidade.

“Olha só como sua irmãzinha/vizinho/priminho/coleguinha faz!” Muitas vezes a criança autista permanece rígida nesse conselho e se torna o adulto sem opinião própria, precisando de confirmação de um Neuro típico (ou até mesmo outro autista) que suponha ser superior a ela. O resultado pode ser catastrófico.

Ninguém é mais querido por dizer “sim” o tempo todo ou cooperar sem maior reflexão. Esse prazer é temporário e dura o tempo em que alguém é útil.

Diga “sim” porque você realmente concorda.
Diga “não” se você não tem certeza. Uma pessoa admirável sempre irá admirar a sua honestidade acima de qualquer outro sentimento. Caso contrário, não é alguém para se ter perto.

Por mais pessoas pensantes e sinceras (com respeito), resistentes à manipulação e ao politicamente aceitável.

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No vídeo abaixo, bem humorado, toco em pontos que comumente as pessoas confundem quando tratamos de autismo. Espero que gostem.

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