20/06 | 2 anos de Coletivamente

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Série da Netflix é referência

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Lançada em 2017 pela Netflix, a série “Atypical” se tornou referência ao retratar a vida de um jovem autista em busca de independência. Com quatro temporadas, a produção conquistou o público ao equilibrar humor, drama e representatividade, trazendo reflexões sobre família, rotina e amadurecimento.

Enredo gira em torno de Sam Gardner, adolescente no espectro autista;

Série equilibra autismo com dramas familiares e de amizade;

Produção foi aclamada por crítica e audiência, com nota 8.3 no IMDb.

“Atypical” acompanha Sam Gardner (interpretado por Keir Gilchrist), um jovem de 18 anos diagnosticado no espectro autista ainda na infância. Ao chegar à fase de transição entre o Ensino Médio e a universidade, Sam decide que está na hora de ter uma namorada e conquistar sua autonomia. A narrativa mostra seus desafios, sua rotina e os impactos dessas mudanças na família.

Um dos pontos fortes é a forma como a produção aborda os padrões do transtorno do espectro autista (TEA) sem reduzir o personagem a eles. Entre os traços retratados estão o hiperfoco — no caso de Sam, a Antártica e os pinguins — a importância da rotina, a hipersensibilidade sensorial e os movimentos repetitivos em momentos de estresse.

A recepção do público e da crítica

Desde a estreia, “Atypical” recebeu elogios pela autenticidade. No site IMDb, a série mantém nota 8.3/10, considerada alta para os padrões da plataforma. Críticos destacaram que o autismo não é o único foco, já que a narrativa também explora as trajetórias dos familiares e amigos. A atuação de Keir Gilchrist foi bem recebida, mas a ausência de outros personagens no espectro foi criticada na primeira temporada.

As temporadas seguintes corrigiram essa lacuna ao incluir mais personagens autistas e ampliar a diversidade de características do espectro. Essa mudança fez com que a segunda e terceira temporadas fossem ainda mais elogiadas. A quarta e última parte foi lançada em 9 de julho de 2021, encerrando a história com repercussão positiva entre os fãs.

Nos últimos anos, filmes e séries têm dado mais espaço para personagens no espectro, refletindo um interesse crescente do público por representatividade. Além de Sam, a cultura pop já apresentou figuras com traços relacionados ao autismo, como Sheldon Cooper em “The Big Bang Theory”, Abed Nadir em “Community” e Shaun Murphy em “The Good Doctor”.

Mais do que uma série adolescente, “Atypical” trouxe um olhar sensível e educativo sobre o autismo e a vida em família. A produção ajudou a ampliar debates sobre inclusão e mostrou que representatividade também pode ser contada com leveza e humanidade.

Sam Gardner conquistou o público com sua busca por independência;

A série uniu drama e humor ao retratar a vida de uma família comum;

“Atypical” deixou legado positivo para a representatividade no streaming.

FONTE: https://revistaoeste.com/oestegeral/2025/09/13/a-serie-da-netflix-que-mostrou-o-autismo-com-leveza-e-humanidade/

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