O silêncio, frequentemente interpretado como ausência de comunicação ou retraimento, pode ter um papel importante no contexto do espectro do autismo.
Diversos estudos em neurociência e análise do comportamento descrevem que ambientes com alta carga sensorial (sons intensos, muitas pessoas, múltiplos estímulos simultâneos) podem gerar sobrecarga, fadiga.
Nesses contextos, o silêncio atua como um mediador regulatório, permitindo a reorganização das respostas comportamentais e a prevenção de crises.
Portanto, no autismo, o silêncio não deve ser entendido como desinteresse ou recusa social, mas como estratégia adaptativa de autorregulação.
Compreender isso é fundamental para famílias, educadores e profissionais de saúde, favorecendo práticas de acolhimento que respeitam as necessidades individuais da pessoa autista.
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