Até pouco tempo atrás, acreditava-se que o TDAH era algo “de criança”, que sumia com o passar do tempo, porém essa crença não é verdadeira.
O Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) atinge crianças, adolescentes, jovens e adultos e está relacionado com alterações presentes no cérebro, na região responsável por controlar o comportamento e a atenção.
O TDAH é crônico, ou seja, vai acompanhar a pessoa por toda a vida, e pode ser diagnosticado em qualquer fase da vida. Entre os sintomas mais comuns na fase adulta estão a dificuldade em manter a atenção por muito tempo em uma mesma atividade, procrastinação e impaciência, mas estes são apenas parte do problema.
TDAH em adultos, quais são os sintomas?
Além dos sintomas descritos acima, adultos com TDAH frequentemente enfrentam problemas ao lidar com frustração e alterações de humor. Essas características, associadas aos outros sintomas que podem existir, podem atrapalhar a qualidade de vida do portador do transtorno.
Os sintomas de TDAH em adultos são:
procrastinação;
esquecimentos;
falta de atenção;
tédio;
baixo rendimento e instabilidade profissional;
dificuldade com rotinas;
acidentes pessoais e de trânsito;
problemas com planejamento e execução de tarefas;
alteração de humor;
desistência de cursos ou outras atividades;
atrasos;
erros em atividades simples e rotineiras por falta de atenção;
impaciência;
dificuldade para se expressar;
impulsividade
procura por coisas novas.
O diagnóstico do TDAH precisa ser feito por um neurologista ou psiquiatra. Caso alguém suspeite que possa ter déficit de atenção com hiperatividade, deve procurar um médico, e relatar os sintomas que tem notado, este, caso julgue necessário, irá encaminhar o paciente para um especialista.
Esse especialista irá avaliar também se o paciente pode ser portador de outros transtornos, como a depressão, ansiedade, transtorno afetivo bipolar, insônia, ou até mesmo uma certa tendência ao uso de substâncias como álcool ou drogas.
Apesar de não ter cura, existem formas de tratar o TDAH e melhorar a qualidade de vida da pessoa, entre os tratamentos mais comuns estão as medicações e psicoterapias.
Fonte: Site O Noticiado