20/06 | 2 anos de Coletivamente

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A banda britânica Coldplay está de volta ao Brasil, seis meses depois de fazer uma apresentação histórica no Rock in Rio. O show em São Paulo foi uma oportunidade única para um garoto chamado Murilo. Mais do que ver e ouvir seus ídolos, ele precisava guardar essas lembranças, muito bem guardadas, como quem protege um tesouro.

Todo mundo tem um jeito diferente, e uma diferença de pessoas com autismo está na forma de interagir. A comunicação dele sempre passou pela música.

“Ele foi formar frases perto de 9 anos. Mas desde 1 ano ele já cantava”, conta Fernanda Leal, mãe do Murilo.

O gosto musical evoluiu até o Coldplay. A grande aventura do Murilo começou quando o pai mostrou um clipe para ele. O menino de poucas palavras decorou rápido cada verso da banda inglesa.

O Coldplay mostrou para o Murilo que ninguém cabe num rótulo só. A banda faz questão de que a música seja maior do que o som: se apresenta com a língua de sinais e oferece uma veste para que pessoas com dificuldade auditiva possam sentir a vibração da bateria, além de ter ações para pessoas cegas.

Síndrome rara

“A gente não quer que o público pense: ‘Que banda incrível!’. A gente quer que a pessoa pense que ela é incrível. O show é pra mostrar que todo mundo é especial” explica o vocalista Cris Martin. Murilo está perdendo a visão por causa de uma síndrome rara, chamada Bardet-boedl.

“No momento que o médico falou, não, não tenho que… Não, ainda não existe tratamento, ainda não existe a cura, ainda não existe um remédio que freia essa doença, né? Então, isso pra gente foi avassalador”, conta Fernanda, mãe do Murilo.

Após o diagnóstico, a família decidiu se apressar pra criar memórias visuais para o Murilo. Todos se convenceram de que Murilo tinha, sim, que ir num show do Coldplay e, depois de uma mobilização, eles conseguiram ganhar os ingressos.

Fonte: Fantástico (https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2023/03/19/menino-com-autismo-realiza-o-sonho-de-assistir-ao-show-do-coldplay-antes-de-perder-a-visao.ghtml)

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