A gente perde amigos.
A gente perde amores.
A gente perde empregos.
A gente perde colágeno.
A gente perde a saúde.
A gente perde a paciência.
Do momento em que a gente nasce, a gente perde a segurança que havia no útero materno.
Uma sucessão de perdas nos acompanhará pela vida.
Ganhamos, sim, mas perdemos mais, e com uma velocidade que nos faz esquecer o que ganhamos.
Contar bênçãos não é comum.
Perdas doem.
O ser humano se apega ao que tem e não quer deixar ir.
Objetos.
Pessoas.
O que é bom deveria ser eterno. Mas não é.
Aceitar perdas irreversíveis é uma das atitudes mais corajosas que um indivíduo terá ao longo de sua vida.
Aceitar falhas.
Aceitar erros – os seus e os de outros.
Aceitar a finitude de estar
Celebrar a eternidade de ser.
Ter é maravilhoso.
Ser é divino.
Compreender a diferença entre os dois é extraordinário.