Na última quarta-feira, dia 13 de julho, foi celebrado o Dia Mundial de Conscientização do TDAH. Uma das comemorações, no Brasil, aconteceu na Câmara de Deputados, em Brasília. Entre outras ações, houve apresentações musicais, como do adolescente e cantor João Daniel, e relatos de pessoas portadoras desse distúrbio.
Fundador, em 2015, do TDAH Descomplicado, Yuri Maia foi um dos convidados especiais da solenidade:
– Minha história com TDAH começou cedo, principalmente com a alfabetização, com muita dificuldade em seguir as regras e solicitações das professoras, como ficar comportado, copiar do quadro e fazer os trabalhos. Motivo pelo qual sofri represálias e até uma agressão em sala de aula por uma professora. As dificuldades continuaram: na infância e adolescência dei bastante trabalho à minha mãe, principalmente por exigir acompanhamento especializado de profissionais, aulas de reforço e, de certa forma, preocupações extras, que perduraram até a fase adulta. Demorei quatro anos para passar no vestibular da Universidade de Brasília e outros oito anos para me formar em administração. Mas, afinal, como o transtorno afeta a nossa vida? O TDAH, independente da idade, traz vários outros déficits. Não é apenas a atenção que está em jogo. O transtorno compromete, de forma significativa, vários eixos de funcionalidade da pessoa. Principalmente nas atividades educacionais de auto responsabilidade e de responsabilidade com a família e sua performance no trabalho – contou Yuri.
O fundador do TDAH Descomplicado foi além:
– Se a gente se aprofundar mais um pouco no problema, vamos enxergar pessoas com severas dificuldades de se ajustar a situações que a vida impõe, cumprir combinados, se atentar às datas significativas, organizar e planejar com antecedência seus próximos passos, para que consiga dar conta do seu dia a dia, por mais simples que possa aparecer. Estamos diante do transtorno da mente mais estudado no mundo.
No vídeo abaixo, confira como foi toda a solenidade.
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