20/06 | 2 anos de Coletivamente

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Vitória nas escolas do Rio

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A rede pública estadual de ensino do Rio de Janeiro está autorizada a oferecer o sistema de inclusão escolar baseado na técnica Análise do Comportamento Aplicada (ABA) para crianças e adolescentes diagnosticadas com transtorno do espectro autista (TEA). É o que determina a Lei 9.956/22, de autoria do deputado Rodrigo Amorim (PTB), que foi sancionada pelo governador Cláudio Castro e publicada no Diário Oficial extra da última sexta-feira (06/01).

A análise ABA é uma abordagem da psicologia que é usada para a compreensão do comportamento e vem sendo amplamente utilizada no atendimento a pessoas com autismo. É conhecida também como “aprendizagem sem erros”. A terapia ABA envolve o ensino intensivo e individualizado das habilidades necessárias para que a criança com autismo possa adquirir independência e a melhor qualidade de vida possível. Dentre as habilidades ensinadas incluem-se os comportamentos que interferem no desenvolvimento e integração do indivíduo diagnosticado com autismo.

Evidência científica

“A Associação para a Ciência do Tratamento do Autismo dos Estados Unidos afirma que a terapia ABA é o único tratamento que possui evidência científica suficiente para ser considerado eficaz”, afirma Amorim.
Segundo a norma, os alunos com TEA serão avaliados por equipe multidisciplinar, incluindo profissionais especializados da Secretaria de Estado de Educação (Seeduc), professor de atendimento educacional especializado, psicólogo, pedagogo, professores e demais profissionais da unidade escolar que verificarão se há real necessidade de cada indivíduo aderir ao método ABA. As atividades entre os profissionais com formação específica no Método ABA e o aluno ocorrerão em contra turno, não comprometendo a carga horária da classe regular.

Nos casos em que os alunos apresentam uma relação social autônoma ou já possuem outros acompanhamentos pedagógicos ou terapêuticos dentro ou fora do ambiente escolar, a adesão ao Método ABA será facultativa aos pais ou responsáveis.

A Seeduc poderá firmar parcerias com as universidades públicas para a capacitação de profissionais de diversas áreas que participarão da equipe multidisciplinar especializada no atendimento a alunos com TEA.

Fonte: Site da Alerj (https://www.alerj.rj.gov.br/Visualizar/Noticia/55091)

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