20/06 | 2 anos de Coletivamente

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Com apoio da Escola do Futuro de Goiás, uma startup em Santo Antônio do Descoberto criou revistas tecnológicas voltadas para o aprendizado de crianças do espectro autista. A iniciativa adota recurso de realidade aumentada, desenhos de animais ganham vida quando coloridos e ativados por QR Code.

Além disso, a tecnologia oferece jogos de onomatopeias, eficazes no desenvolvimento da comunicação não verbal em crianças neurodivergentes.

“Quando a mãe lê o QR Code, o desenho que a criança coloriu vira um formato de balão que oportuniza um momento lúdico com a criança. A mãe pode, também através do QR Code, ter acesso ao histórico do animalzinho e ter, junto ao filho, um momento importante de interação”, detalha Ana Luiza Calixto, CEO da Autistech Tecnologias.

A startup recebeu mentoria especializada na Escola do Futuro de Goiás (EFG) Sarah Luísa Lemos Kubitschek de Oliveira, em Santo Antônio do Descoberto, por meio do ecossistema de inovação das unidades de ensino profissionalizante do governo de Goiás.

Ana Luiza é mãe do pequeno Ravi, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA) aos 17 meses, e enfrentou desafios para garantir que o filho tivesse mais possibilidades de desenvolvimento.

Fazendo a diferença

Determinada a fazer a diferença, Ana Luiza mergulhou no universo da fonoaudiologia e criou a Autistech, encontrando na Escola do Futuro o apoio necessário para evoluir seu negócio para uma startup inovadora, focada em soluções tecnológicas para indivíduos com TEA.

A tecnologia desenvolvida roda em dispositivos Android, sem a necessidade de conexão com a internet. Agora, o desafio é democratizar o acesso a esse recurso, por meio de parcerias e investidores.

“Queremos deixar isso de forma gratuita em todas as escolas de Goiás para que as crianças possam ter acesso aos conteúdos e, de fato, entrar na tecnologia”.

“O caso dessa startup mostra como as Escolas do Futuro de Goiás desenvolvem um importante papel social, algo que é marca da gestão do governador Ronaldo Caiado. A política pública feita nas nossas escolas promove inclusão, além de aumento de renda aos alunos e empreendedores que passam por elas, o que funciona como um elevador social, ajudando a tirar as pessoas da pobreza”, aponta o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação de Goiás, José Frederico Lyra Netto.

O diretor da EFG em Santo Antônio do Descoberto, Leandro Nery, explica que a unidade atua de forma estratégica na execução desse e de outros projetos com tecnologias imersivas e educativas.

“Nós contribuímos na formação dos profissionais que vão atuar na programação, no desenvolvimento do design, e também como hub em que reunimos os alunos programadores, conectando-os às pessoas que estão investindo em projetos inovadores”.

Fonte: A Redação (https://www.aredacao.com.br/noticias/210934/startup-cria-revistas-tecnologicas-para-criancas-com-autismo)

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