20/06 | 2 anos de Coletivamente

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Pesquisa com medicamentos

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Os medicamentos usados para tratar o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) fazem mais do que tratar os seus principais sintomas, como desatenção, hiperatividade e impulsividade. Eles também foram associados a reduções significativas no risco de consequências graves no mundo real, como automutilação, lesões não intencionais, acidentes de carro e envolvimento em crimes.

No entanto, um estudo sueco em larga escala constatou que a magnitude das associações entre o uso de medicamentos para TDAH e a redução do risco desses desfechos no mundo real parece ter enfraquecido, paralelamente ao aumento das taxas de prescrição.

“A força decrescente das associações entre medicamentos para TDAH e [a redução desses] desfechos no mundo real pode ser atribuída à expansão das prescrições para um grupo mais amplo de indivíduos com menos sintomas ou prejuízos”, escreveu a equipe de pesquisa liderada pela primeira autora Dra. Lin Li, Ph.D., do Karolinska Institutet, na Suécia.

Os achados foram publicados on-line em 25 de junho no periódico JAMA Psychiatry.

A taxa de uso de medicamentos para TDAH aumentou substancialmente em muitos países nas últimas duas décadas. Com o tratamento agora alcançando uma população mais ampla, incluindo indivíduos que talvez tenham sintomas menos graves, surge a dúvida: ainda há uma redução significativa nas consequências graves no mundo real?

Para avaliar essa questão, a doutora Lin e seus colaboradores analisaram dados de saúde de registros nacionais suecos de 247.420 indivíduos com idades entre 4 e 64 anos que receberam medicamentos para TDAH entre 2006 e 2020.

Os pesquisadores empregaram um delineamento de série de casos autocontrolado, o que permitiu que os indivíduos servissem como seus próprios controles. Os desfechos incluíram taxas de automutilação, lesões não intencionais, acidentes de trânsito e envolvimento em crimes. Os dados foram avaliados durante os períodos de uso da medicação em comparação com períodos em que os pacientes não estavam medicados.

FONTE: https://portugues.medscape.com/verartigo/6512977

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