Graduado em psicologia pela Universidade Federal do Ceará, Alexandre Costa é psicólogo, podcaster e blogueiro. Fundador da Casa da Esperança, atua no apoio de pessoas autistas há mais de três décadas, fomentou debates sobre autismo em múltiplos âmbitos e foi diretor técnico da Associação Brasileira para Ação por Direitos das Pessoas Autistas, a Abraça. Em entrevista dada ao podcast Espectros lançada no último domingo, Costa abordou a sua trajetória profissional no campo do autismo, suas perspectivas sobre o cenário atual da comunidade e outras questões.
Durante a entrevista, o psicólogo falou da sua relação com Fátima Dourado e como se vê enquanto indivíduo. “Eu sou uma pessoa que gosta de coisas vivas, gosto de animais e pessoas, às vezes até mais de animais, mas gosto muito de coisas vivas de forma geral e cuido de coisas vivas, especialmente. Eu me vejo como um cuidador, essencialmente. Sou pai de muita gente, nenhum biologicamente. Casei com a Fátima Dourado em 1993. Então eu sou essa pessoa que vive a coisa do autismo não só como profissional, eu vivo isso como pai, como amigo, porque tenho muitos amigos autistas”, afirmou.
Além disso, Alexandre falou da formação em psicologia, suas dificuldades acadêmicas devido ao Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), sua contribuição na fundação e desenvolvimento da Casa da Esperança, seu envolvimento com a Associação Brasileira de Autismo (Abra), os debates internos sobre abordagens terapêuticas e como surgiu a Associação Brasileira para Ação por Direitos das Pessoas Autistas (Abraça) e sua paixão por podcast e tecnologia.
O Espectros é o podcast de entrevistas da Revista Autismo / Canal Autismo (acesse http://canalautismo.com.br/espectros). Mensalmente, o jornalista Tiago Abreu recebe as pessoas que constroem a comunidade do autismo no Brasil para saber mais sobre estes indivíduos além da história, seja familiar, profissional ou pessoal com o diagnóstico.
FONTE: https://www.canalautismo.com.br/noticia/alexandre-costa-eu-me-vejo-como-um-cuidador/
