20/06 | 2 anos de Coletivamente

Deborah Kerches

Neuropediatra especialista em TEA e mestra em Análise do Comportamento (PUC-SP). Pós-graduada em psiquiatria. Palestrante, autora do best-seller "Compreender e acolher: transtorno do espectro autista na infância e adolescência" e coordenadora editorial dos best-sellers "Autismo ao longo da vida" vol 1 e 2. Madrinha do projeto social Capacitar Para Cuidar em Angola.

Vamos falar de autodefesa

Nem sempre conseguimos controlar o ambiente. Mas podemos fortalecer quem vive nele. Falar de autodefesa, especialmente quando pensamos em pessoas autistas — e, sobretudo, em mulheres autistas — é falar de segurança, de proteção, de autocuidado e, acima de tudo, de autonomia. É reconhecer que, sim, pessoas autistas estão mais expostas a situações de risco: […]

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Com elas é diferente

Nem sempre os sinais do autismo se manifestam da forma como a maioria imagina — especialmente quando falamos de meninas. Por apresentarem comportamentos “mais sutis”, com maior capacidade de adaptação, imitação social e respostas aparentemente eficientes às interações e à linguagem, muitas meninas autistas acabam passando despercebidas na infância. Os sinais muitas vezes ficam ocultos

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Confie no curso do processo

Há momentos em que tudo indica que não será possível… Os caminhos se estreitam, as soluções parecem inalcançáveis e a esperança começa a enfraquecer. Mas, a realidade presente não define, necessariamente, o desfecho… Muitas vezes, é apenas uma questão de tempo. De reposicionar o olhar. De permitir que o processo siga seu curso, ainda que

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O que parece nem sempre é

Estratégias de masking ou camuflagem social fazem parte das experiências de muitos autistas — especialmente no nível 1 de suporte. Camuflar não é simplesmente parecer “sociável”. É esconder partes reais de si para não ser julgado. Na tentativa de se encaixar, a autenticidade se perde — e, com ela, muitas vezes, a saúde mental. Nem

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Precocidade feminina

No contexto do autismo, o diagnóstico precoce é frequentemente apontado como um fator-chave.E com razão: quanto mais cedo a identificação, maiores as chances de oferecer intervenções personalizadas, suporte adequado, adaptações escolares, estratégias que favoreçam o pleno desenvolvimento. Mas e quando esse diagnóstico chega muito mais tarde? Na adolescência. Na vida adulta. Esse cenário é comum,

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Momentos com significado

Os dias passam depressa… Vivemos “divididos” entre tarefas, compromissos e a vontade de estar mais perto de quem amamos. Ainda assim, mesmo quando os momentos juntos parecem breves, eles podem ser profundamente significativos. Estudos em neurociência mostram que os vínculos afetivos se constroem na repetição de experiências seguras, previsíveis e afetuosas. Não é sobre grandes

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Celebremos as conquistas

Ao longo do desenvolvimento das nossas crianças – seja ele típico ou atípico – há algo que une a maioria das famílias: o olhar atento para cada passo, cada gesto, cada nova descoberta. Aos olhos de quem cuida, nenhuma conquista é pequena demais. É difícil esquecer o primeiro sorriso, a primeira palavra, os primeiros passos.

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Amar é ter coragem

Nenhuma mulher se torna mãe “sabendo exatamente o caminho”. Todo maternar é único. E, quando falamos de mães atípicas, é certo: nenhuma se preparou para ter um filho no espectro autista. O diagnóstico traz desafios, dúvidas, angústias. Exige revisitar planos, aprender novas linguagens, enfrentar o desconhecido. Mas elas escolhem aprender — com os olhos atentos,

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O desafio dos feriados

Feriados e períodos como a Páscoa, que passou recentemente, com mudanças na rotina e quebra da previsibilidade, podem ser desafiadores para muitas famílias atípicas. Para a criança no espectro, não é só “mais um dia diferente”. É um dia que não segue os contornos conhecidos, e isso pode desorganizar. Mas isso não significa que tudo

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Falando sobre mulheres

Que honra palestrar, mais uma vez, no maior congresso de autismo da Europa, o @congressocea. Em minha palestra, “Desafios do TEA/PEA nível 1 de suporte no público feminino”, abordei as dificuldades no diagnóstico, a maior tendência ao uso do masking, a presença frequente de comorbidades psiquiátricas, os desafios relacionados à sexualidade e à maternidade, além das

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