20/06 | 2 anos de Coletivamente

Carolina Quedas

Pós-doutora pela Unicamp, doutora e mestre em distúrbios do desenvolvimento pela Mackenzie, pós-graduada em psicomotricidade, pós-graduada em Análise do Comportamento Aplicada e pós-graduada em Neurofuncional. Terapeuta Denver pelo Mind Institute. Fisioterapeuta, profissional de educação física e pedagoga

Um dia muito aguardado

Hoje, a gente ainda escuta perguntas que parecem absurdas. “Será que ele é assim porque é mimado?”“E se for só uma fase?”“Tem certeza que é autismo?”“Vacina não pode ter causado isso?” E é fácil ficar irritado. Fácil esquecer que, só de estar ali, esse pai já fez mais do que muita gente faz. Ele saiu

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E quando ficarem idosos?

Eu falo muito por aqui sobre o espaço que a fisio motora tem no suporte a crianças e adolescentes, mas essas pessoas com autismo um dia ficarão idosas (como muitos já são). E quem irá atender? Quais casas de repouso, por exemplo, terão profissionais preparados para lidar com essas questões posturais na terceira idade? Quem

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Currículo não é tudo

O seu colega profissional pode querer saber o seu currículo, mas a família quer saber se você vai cuidar bem dessa criança. Antes de dizer o quanto você é bom ou boa, lembre-se de dizer o quanto você é HUMANO. Já atendeu alguma família que veio com traumas de atendimentos anteriores com outro profissional?

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Você não é papagaio, né?

Se você decora, você não entende. Plano decorado não te prepara para quando a criança chegar irritada, não te prepara para quando ela fugir, não te prepara para quando nada sair como você “ensaiou”. A criança não vai seguir o seu roteiro. Ele existe sim para te guiar, guiar os pais, deixar encaminhado para onde

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O começo é na análise

A verdade é essa, mas quando o profissional inicia o plano com “coisas pra fazer”, sem entender o que a criança precisa alcançar, ele acaba virando técnico de execução e não terapeuta estratégico que enxerga as necessidades da criança. O plano começa na ANÁLISE da função. ExemploA criança não consegue se vestir sozinha.Qual a cadeia

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Cuidado com a calmaria

Tem uma frase que me deixa em alerta: “Ele é autista, mas é tão calminho no consultório”. Calma em criança autista com atraso motor não é bom sinal. É, na maioria das vezes, desligamento do corpo. Por vezes, sabe o que está por trás do “calminho”? Ausência de exploração, ausência de tentativa, ausência de erro

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Suportar o choro é preciso

Chorar não é problema. O que não dá é querer trabalhar com autismo e não sustentar o choro. A criança chora porque não consegue, porque se frustra, porque o corpo não acompanha, porque a tentativa vira desorganização. E tudo isso faz parte.Faz parte do processo.Faz parte do nosso trabalho. Precisa reconhecer o comportamento, parar e

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O movimento deve ser funcional

Nem tudo que parece progresso, de fato, é. Quando pensamos em intervenções motoras para pessoas com TEA, precisamos ir além de movimentos “bonitinhos”, que só funcionam no ambiente terapêutico. O objetivo vai muito além da sala de atendimento: é sobre autonomia, funcionalidade e impacto real na vida dessa criança ou desse adolescente. Se um movimento

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