20/06 | 2 anos de Coletivamente

preconceito

Fazer pensar

Uma das táticas que costumo adotar nos atendimentos que faço com pacientes dentro do espectro autista é dar um tempo para eles pensarem. E não, como muitas vezes eu vejo acontecer com outros profissionais, sugerir logo respostas para os estímulos. Ao meu ver, isso torna o atendimento de certa forma automático demais e impede que […]

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‘Eu preciso me encaixar’?

Essa é uma pergunta que recebo de pacientes autistas adultos, que muitas vezes se sentem na obrigação de estarem enquadrados em algum contexto social. A resposta é: você não é obrigado a nada! Mas, por outro lado, como o autista, não raro, é não-verbal e tem dificuldade de sociabilização vale a pena o paciente procurar

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Bem-vindo, Begê!

Antes de mais nada, quero dizer que é um prazer começar a fazer parte do time de colaboradores do portal Coletivamente. Antes, queria me apresentar a vocês. Eu me chamo Bruno Grossi Begê. Nasci em Belo Horizonte (hoje moro no interior mineiro), tenho 44 anos, sou autista, diagnosticado tardiamente, já escrevi seis livros e hoje

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Parque ganha certificado

O Parque Vila Velha, em Ponta Grossa, no Paraná, recebeu a certificação de Empresa Amiga da Pessoa Autista. É a primeira vez que um parque recebe tal certificação. A novidade foi anunciada pelo parque, que revelou ser o primeiro parque inclusivo para pessoas autistas do Brasil. Segundo nota do governo do estado, a certificação é conduzida

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Para fisgar a atenção

Nas mentorias que eu costumo fazer com terapeutas, eles costumam trazer para mim uma dificuldade que, até certo ponto, é muito comum se deparar no atendimento com crianças hiperativas ou dentro do espectro autista. O desafio é conduzir uma abordagem com um paciente que não detém a atenção a apenas um aspecto ou um objeto

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Capacitismo e a LGBTQIA+fobia

O podcast Introvertendo, produzido por autistas adultos e com diálogos sobre o autismo, lançou na última sexta-feira, dia 18, o seu 247º episódio, chamado “Onde o Capacitismo e a LGBTQIA+fobia se Encontram”. O episódio, apresentado por Carol Cardoso e Tiago Abreu, com a participação especial de Vini Pezzin, aborda as vivências de discriminação que autistas

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Um passo necessário

Em julho de 2018, no meio das minhas férias, recebi uma notícia que me tirou o chão. O lugar em que eu trabalhava iria fechar! Na época, meus gêmeos MM’s ainda não tinham completado nem 2 anos de idade e me vi sem rumo por alguns instantes. Mas logo me veio uma certeza: eu precisava

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Diagnóstico não se banaliza

Não podemos banalizar o diagnóstico, que no caso do autismo, a depender do nível de suporte, é muito complexo. E o diagnóstico diferencial ainda é uma ferramenta distante do contexto econômico e social no nosso país. Famílias mais vulneráveis economicamente mal têm acesso a um médico especialista. Portanto, não tem como romantizar o autismo no

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A dupla excepcionalidade

A dupla excepcionalidade pode ser definida como a presença de alta performance, talento, habilidade ou potencial, ocorrendo em conjunto com uma desordem psiquiátrica, educacional, sensorial e física. Envolve a ideia de que pessoas que demonstram capacidades superiores em uma ou mais áreas poderiam apresentar ao mesmo tempo deficiências ou outras condições incompatíveis com essas características.

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Desistir, jamais

Nós não podemos nunca parar de acreditar que somos maiores que quaisquer circunstâncias difíceis nesse universo que habitamos. Muitas vezes, parecemos estar à abeira de um precipício, mas o segredo é olhar por outra perspectiva e acreditar que temos um gigante dentro de nós. Que Deus nos quer firmes, mesmo quando as ondas batem forte.

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